A obra musical e a história da vida de Zé Ramalho, finalmente, ganha um espaço, graças a sensibilidade dos filhos do prefeito Zé Lima (in-memrorian),o vereador Junior Lima, conhecendo a situação do acervo em que encontrava-se armazenado em caixas de papelão na casa de Aurílio Santos, dono do acervo, disponibilizou o prédio para acomodar o Acervo Cultural.
O acervo compõe imagens da vida e obra do artista Zé Ramalho, durante o tempo em que iniciara sua carreira artística. Além de manuscritos, Livros, impressos, publicações,documentos, depoimentos e peças de roupas usadas em shows anos 70 e 80 auge da carreira do artista.
Talvez esse espaço, faça um gestor pensar que a identidade cultural de um povo é o único elemento capaz de atribuir-lhe um norte, um objetivo que dimensione seu comportamento no presente e perspectivas para o futuro.
A preservação da memória passa pela proteção aos bens edificados, aos bens móveis, aos usos e costumes de uma sociedade. Para esta finalidade o homem criou os museus e os institutos do patrimônio histórico.
Parafraseando o mestre Ruy Barbosa: “Um país sem memória não é apenas um país sem passado. É um país sem futuro”.
Aurílio Santos, jornalista
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