Zé Ramalho faz show no Parque do Povo, hoje dia 27.




Foto: Aurílio Santos


Isabela Alencar

Além do principal show da noite, passarão pelo Arraial Hilton Motta o sanfoneiro Zé Calixto, além de Luan e Forró Estilizado Leia TambémEm JP, atrações começam a partir das 18h

Um dos maiores músicos nordestinos se apresenta hoje no Parque do Povo, em um espetáculo de cultura e tradição. Zé Ramalho deve pisar no palco principal do Parque do Povo por volta das 23h50. Muito aclamado por seus fãs, ele é uma das atrações mais esperadas do São João de Campina Grande. Hoje à noite, a festa também ficará por conta da banda Ferro na Boneca, Zé Calixto e Luan e Forró Estilizado.

Restando quatro dias para o fim de mais um mês de muito forró, em Campina Grande, o público que lotou o Parque do Povo até agora já superou o do ano anterior. “Já superamos a expectativa de público este ano, que atingiu um milhão de pessoas até agora.

A cidade se movimentou mais e a própria população comenta mais e melhor sobre a festa”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico da cidade, Gilson Lira. Segundo ele, estima-se que 80 mil pessoas visitem hoje à noite o Parque do Povo, que espera um dos filhos da Paraíba, Zé Ramalho.

O artista é considerado um dos mais completos da música popular brasileira, com músicas que contam as histórias desde a mitologia grega à cultura nordestina. É nessa mistura que ele explora vários estilos da música, como o rock, através de influências como os Beatles, The Rolling Stones e Raul Seixas, cantor que homenageou através do disco “Zé Ramalho canta Raul Seixas”.

Natural do município de Brejo do Cruz, Sertão paraibano, o cantor e compositor é um difusor da cultura da região.

Além do principal show da noite, passarão pelo Arraial Hilton Motta o sanfoneiro Zé Calixto, natural de Campina Grande, além de Luan e Forró Estilizado, um dos mais novos nomes do forró paraibano, e a banda Ferro na Boneca, com início às 21h.

Na Pirâmide, se apresentarão Forró Society, Vibração Musical, Vilma a Pimentinha e Chapéu de Couro. Nas palhoças, nove trios farão a alegria dos forrozeiros, com destaque para os trios Zé Otacílio, Oásis e Gonzagão. Em Patos, o Terreiro do Forró vai contagiar o público com os artistas Markito do Forró, Forró da Canxa, Capa de Revista e as cantoras Simone e Simaria.

Jornal da Paraíba, quarta-feira, 27 de junho de 2012



Um patrimônio ainda não visto





                        ACERVO CULTURAL ZÉ RAMALHO
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O encanto da Pedra Ondulada


                                      O Terreiro da terra do Avôhai inundado com águas de março.

Encontro de fã com o Profeta







A sergipana Karine Freire é uma dessas fãs que não arreda o pé da oportunidade de vê o seu ídolo, sempre quando canta em Aracaju, Sergipe.

Veja dois momentos de Karine com o cantor Zé Ramalho. Uma é no hotel e a outra é no Palco Luiz Gonzaga, o São João da capital é denominado de Forró Caju.

Na primeirra foto Zé Ramalho recebe um quadro com um manuscrito intitulado "Saudações ao Zylan" feita por Karinne Freire, em nome do O.V.I.Z.R para o Mestre Ramalho, isso é a reciprocidade do imenso carinho, atenção, que Zé tem com  os fãs.

Na segunda foto para Karine,  foi o encontro mágico  que  aconteceu  no Hotel Radisson, localizado da Orla de Aracaju.









Zé Ramalho na memória da Paraiba



O livro “Paraíba: Memória Cultural”, fruto de um longo trabalho de pesquisa e documentação da cultura paraibana, edição de fino acabamento com 304 páginas e mais de 1200 ilustrações. Obra que pretende resumir a riqueza cultural do nosso estado, desde a conquista do rio Paraíba até os dias atuais. É mais um album ilustrado do que propriamente um estudo ou uma pesquisa acadêmica. Pelo contrário : Procurei fazer uma obra agradável, de fácil leitura e graficamente gracioso com mapas antigos, fotos históricas e ilustrações atualizadas destinadas a enriquecer informações sobre os diferentes aspectos da cultura paraibana – da literatura às artes visuais, do teatro à dança, da música etc, sem esquecer o patrimônio material constituído do barroco e do rococó, passando pelo neoclássico, pelo modernismo ao contemporâneo, sem esquecer as manifestações da arquitetura espontânea. Abordo também a gastronomia e o esforço que tem sido feito para restaurar e ocupar o rico acervo colonial e paisagístico. O livro oferece um roteiro das principais instituições culturais e artísticas e seus acervos. Relaciona as principais fontes de consulta, ilustrações e relação nominal de todas as pessoas citadas na obra. No dizer de Gonzaga Rodrigues, que apresenta o livro, “É um livro de amor a Paraíba”. A apresentação do livro em João Pessoa será pelo professor, crítico, pesquisador e escritor Hildeberto Barbosa. Fico grato em repassar a informação para seus contatos.

Maiores informações acesse: www.paraibamemoriacultural.com.br/ E veja alguns detalhes da obra, incluindo páginas

"Público comprometido com a leitura é crítico, rebelde, inquieto, pouco manipulável e não crê em lemas que alguns fazem passar por idéias."





Um conto - uma crônica






Onaldo Queiroga – O Baião Apocalíptico


Zé Ramalho é um filho do baião, é um gonzagueano. Desde seus tenros anos passou a ouvir o som singular da sanfona do Exu, que associada à voz forte do filho de Januário, mostrava-lhe as injustiças sofridas por um povo, mas ao mesmo tempo, a fortaleza desse mesmo povo, em enfrentar secas, corruções, veredas retirantes, estradas de morte e de vidas.

O protesto foi um dos pontos marcantes da obra do Rei do Baião. A própria música Asa Branca, segundo Humberto Teixeira, não deixa de ser uma canção de protesto, claro, de cunho telúrico, mas que desenha em sua letra e melodia uma mensagem de sofrimento do sertanejo nordestino, ante a ausência de ações efetivas de combate à estiagem e seus mares.

Lá no Brejo do Cruz, depois Campina Grande, e nos jardins das Acácias, Zé ouviu muitas vezes as queixas e reivindicações expressadas nas músicas do Gonzaga. Ora, elas lhes chegavam pelas ondas do rádio, ora nas vozes de velhos sanfoneiros ou rabequeiros, que no meio de uma feira de rua aboiavam dolentes canções trazidas pelos ventos soprados pelos céus da Chapada do Araripe. O cenário nostálgico e até mesmo apocalíptico desenhado nas canções gonzagueanas, como por exemplo, em Nordeste Sangrento, Assum Preto, Vozes da Seca e da inesquecível Triste Partida, influenciaram fortemente o menino da pedra ondulada, tanto é que Zé Ramalho dedica um CD só com canções do Rei do Baião.

Com a sua viola de doze cordas no peito, Zé compõe a dura realidade de um povo chamado Brasil, de tão dura, sofrida e cruel, suas letras enxergam um traço apocalíptico em toda essa saga miserável representada por um admirável gado novo.

Como Luiz Gonzaga, Zé deixou sua terra natal, ganhou a estrada, mas não perdeu suas origens de vista. Em seu coração a força do seu povo o fez cada vez mais nordestino. Sua voz é tão forte que nos faz pensar ser um trovão que estava adormecido no âmago da Pedra Ondulada, aquela pedra lá do seu velho e querido Brejo do Cruz. Esse trovão adormecido a milhares de anos acordou; é realmente a sua voz Zé Ramalho, ela veio para sacudir o mundo, mostrar ao homem que essa trilha de aniquilamento da natureza e do exterminio dos nossos irmãos só nos leva para um portal apocalíptico.

Mas nesse trovão também encontramos mensagens de esperança, por isso continue Zé, sonhando e ensinando a humanidade a escrever num imenso muro a palavra liberdade.

Onaldo Queiroga.Escritor e Juiz de Direito.

Publicada no Jornal Correio da Paraíba.Coluna: OpiniãoEdição de sábado.

31/03/2012

O novo CD com músicas inéditas



Zé Ramalho fala sobre seu primeiro CD de inéditas desde 2007

Zé Ramalho cortou a orelha. Desde que decidiu ser seu próprio cabeleireiro, há uns cinco anos, está sujeito a esse tipo de acidente. Antes, frequentava o mesmo salão do colega Chico Buarque e do amigo Fagner, no Rio. Desistiu porque era muita fofoca para o seu gosto.

O paraibano de 62 anos que canta falando (ou fala cantando) sempre encontra seu jeito próprio de fazer as coisas. Conhecido por hits como "Avôhai", "Admirável Gado Novo", "Chão de Giz" e "Frevo Mulher" e pelas loucas letras metafóricas, passou os últimos anos produzindo apenas álbuns de covers, de Beatles a Luiz Gonzaga. E brigando com as gravadoras. Decidiu então criar um selo, o Avôhai Music, para lançar seu primeiro CD com canções novas desde 2007, "Sinais dos Tempos".

Canções proféticas, como "Anúncio Final", "O Começo da Visão" e "Portal dos Destinos", apontam que ele está ligado a uma data especial. "2012 é o fim do calendário maia, e alguns acreditam que será o fim do mundo. Por isso, escolhi esse ano para lançar um disco de inéditas."

"Sinais dos Tempos" também tem a ver com não ficar para trás. Zé está preocupado em lançar o disco no iTunes, quer fazer um clipe em 3D e se diverte procurando covers dele mesmo no YouTube.

"Põe lá: Nativo do Amazonas cantando 'Avôhai'. É lindo. Sem o YouTube, jamais poderia ver um índio do Amazonas cantando minha música, todo desafinado, sem camisa, em frente ao computador. " Outro favorito mostra dois bolivianos cantando "Bida de Gado" (na pronúncia em espanhol) no metrô de São Paulo.

Mas o músico não precisa de vídeos para saber da repercussão de suas músicas. Em suas caminhadas diárias na praia do Leblon, onde mora, é saudado por "vendedores de coco, diretores de cinema e garis". "Cada um me cumprimenta com um trecho de uma música minha."

Caseiro, ele raramente dá entrevistas ao vivo e faz pouquíssimas fotos, mas chega aprumado para o encontro com Serafina. A camisa bordada foi a mulher, Roberta, que "trouxe de Nova York". Ela maquiou o rosto do marido, com sulcos bem marcados, nariz largo e lábios finos, e retoca a base enquanto ele, com a voz grave, diz: "Chega, tá bom".

GAROTO DE ALUGUEL

A história de José Ramalho Neto começa no meio da caatinga do sertão paraibano, na pequena Brejo do Cruz, onde nasceu. Aos dois anos, perdeu o pai, afogado num açude, e foi criado pelo avô.

Quando a família se mudou para João Pessoa, tomou gosto pela música e começou a se apresentar em bailinhos tocando hits da jovem guarda. Foi convocado para servir no Exército aos 18 e começou a faculdade de medicina, mas, em meados dos anos 1970, largou tudo para tentar ser estrela lá no Rio de Janeiro.

"Cheguei na rodoviária com uma viola e uma sacola. Dormia na rua, na areia. Meu quarto era ali, na frente do Copacabana Palace", lembra. Em plena ditadura militar, sua cabeleira era sua defesa. "Eles olhavam para mim e diziam: 'É só um maconheiro. Deixa ele aí'."

Já tinha começado a compor as próprias músicas e a tocar em bandas de amigos, como Alceu Valença, mas precisava de dinheiro. E se virava como podia. Na canção "Garoto de Aluguel", diz: "Quero um pagamento para me deitar...". "Conhecia meninas em shows e elas me levavam para casa. Escutavam minhas histórias, ficavam com peninha e me davam uma ajuda de custo", explica. "Não ficava na esquina de madrugada."

Outra música que nasceu de uma experiência muito particular foi "Avôhai". Ele tinha tomado cogumelos alucinógenos na fazenda de um amigo quando viu no céu a "sombra gigantesca de uma nave espacial". "Então, uma voz sussurrou no meu ouvido: 'Avôhai'. Foi uma coisa mediúnica, espiritual. Avôhai é meu avô que me criou, avô e pai", diz. "Captei o sentimento de espiritualidade lisérgica. Mas essa coisa de uma voz falar no meu ouvido nunca mais aconteceu."

EXTRAS E INTRAS

Zé Ramalho é dos poucos artistas que fala sem vergonha sobre sexo, drogas e ETs. Acredita não só em seres extraterrestres como em intraterrestres. "Eles estão aqui, consertando o planeta. A criatura que acharam em Varginha, nos anos 1990, era um deles, coitado", lembra o cantor, que virou referência no assunto.

"Uma vez, um homem que se dizia representante da ordem dos Illuminati me procurou para dizer que, com a minha música 'Kryptônia', eles conseguiam fazer contato com algumas 'espécies'."

Sobre drogas, diz que é fácil falar porque o problema já foi resolvido. "Durante uns três anos, tudo o que fiz foi ligado à cocaína, só pensava nisso." Ficou anos sem compor nem gravar e fazia shows para se manter. "Um dia, estava me preparando para começar mais uma etapa de 'cheiração', quando peguei um canudo e me lembrei das náuseas que eu sentia. Já não havia nenhuma sensação de prazer. Parei. Sem clínica, sem psicanálise. Pela mesma porta que entrei eu saí."

O problema então foi reconstruir a sua imagem: "Nos shows, as pessoas jogavam petequinhas de pó no palco. Eu recolhia e jogava tudo fora".

Logo voltou a gravar. "Não tenho concorrente na música brasileira. Meu lugar estava todo empoeirado, mas ainda estava lá."

A retomada aconteceu com a série "Grande Encontro", parceria com a prima Elba Ramalho e os amigos Alceu Valença e Geraldo Azevedo, de 1996 a 2000. Em 1997, chegou ao seu primeiro milhão de cópias com um álbum, "Antologia Acústica".

RAUL SEIXAS X BOB DYLAN

Em 2001, Elba e Zé colocaram a música nordestina no palco do Rock in Rio 3 e, no mesmo ano, ele lançou o primeiro e mais polêmico de sua série de álbuns covers, "Zé Ramalho Canta Raul Seixas".

Amigo de Raul, com quem planejava gravar um disco e de quem herdou uma legião de fãs, enfrentou a barreira de Paulo Coelho. O escritor não autorizou a regravação das músicas que compôs com Raul. "Achei grotesco, sem elegância nenhuma. Mas não há como uma pessoa me interromper." Zé gravou músicas compostas só por Raul, sem parceiro. Em 2010, Paulo Coelho liberou as canções para o lançamento da coletânea "A Caixa de Pandora", do paraibano.

Gravar Bob Dylan foi bem mais fácil. Adaptou livremente as músicas para o português ("Mr. Tambourine Man" ganhou um trecho que diz "Hey, Jackson do Pandeiro") e suas versões foram aprovadas "com louvor" pelo autor.

O Dylan paraibano está celebrando 35 anos de carreira porque desconsidera o celebrado álbum "Paêbirú" (1975), feito em parceria com Lula Côrtes, considerado um clássico do rock psicodélico brasileiro e o vinil mais raro do Brasil (custa cerca de R$ 5.000). "Minha questão é simples: deviam ter descoberto o disco na época. Reeditaram na Alemanha e não recebi nenhum centavo."

O músico prefere olhar para o futuro. Planeja lançar mais um disco de covers, dessa vez com seus antigos ídolos da jovem guarda. E trabalhar com seu selo em todos os formatos possíveis: "Blu-ray, 3D, Dropbox, tudo o que você imaginar".

Envelhecer é algo que não assusta o pai de seis filhos e avô de cinco netos. "É lindo ter a perspectiva de viver muito. Quero ver esse mundo louco, rápido, conectado, em que dá para saber o que as pessoas estão fazendo lá na Síria." Para falar de morte, segue fazendo "covers", mas de frases de amigos. "Como disse Jorge Ben Jor, outro dia: 'Morrer não está nos meus planos'. Ou, como disse Bob Dylan, aos 69 anos: 'Estou me sentindo na metade da minha vida'."

Fonte: Folha de São Paulo



Acervo Cultural Zé Ramalho


Manter viva a memória e a história musical do compositor e cantor Zé Ramalho, é esse um dos motivos de luta que impulsiona o jornalista e fotógrafo Aurílio Santos, a pesquisar e colher para o Acervo Cultural, tudo o que se publica pela imprensa a respeito do cantor Zé Ramalho, nascido em Brejo do Cruz.

O fotógrafo Aurilio Santos, possui um vasto acervo que é distribuído entre discografia, bibliografia, documentos pessoal, fotografias de familiares e de shows, pôster, acervo gráfico, contém publicações de revistas e jornais desde seu primeiro aparecimento na mídia falada e escrita. O Acervo conta com mais de 500 peças que conta toda a trajetória do artista, desde sua infância em São José do Brejo do Cruz até a grande consagração no Rio de Janeiro.

O encontro de dois mestres Luiz Gonzaga e Zé Ramalho

O que seria do Brasil sem os nordestinos?.Luiz Gonzaga é o Hendrix da sanfona....Zé Ramalho o profeta do sertão, Um dia meu irmão veio desprezar o Gonzagão... quando eu entrei numa de tocar uns sons dele... falou que quem fazia as letras não era ele...mas sim meu xará Humberto Teixeira... há... mas eu fiquei muito brabo...falei horrores... num é só o talento... mas a capacidade que ele teve de levar em frente e carregar esta cruz linda e maravilhosa que é o baião...apesar de ter umas temáticas muito depre...é muito bom....

Tão Somente um artista Brasileiro,como Gonzagão e o Zé,para nos dar uma mostra de humildade do saber e o aprender.Ter uma visão Universal da arte musical ,beber do blues ,do jazz , da música eupeia ,porém, sem deixar de lado a origem , a sua origem ,a nossa rica e multifacetada música Brasileira.



Zé Ramalho digitado em poesia

Por: Isaac Soares de Souza (Organizador)


A minha pretensão primeira ao iniciar a organização deste livro, em cujas páginas o leitor e admirador da obra magnificente e ímpar de Zé Ramalho, encontrará quase todas as letras das músicas apocalípticas desse homem nascido em Brejo do Cruz e que, por pouco não se transformou em médico, era a de justamente, documentar para a posteridade, a saga ramalheana, quando a obra poética desse paraibano tiver o verdadeiro reconhecimento histórico. Enviei e-mail ao próprio Zé Ramalho por meio de sua Produtora, a Jerimum Produções solicitando autorização para publicar este livro. Recebi resposta sim, no entanto, Roberta Ramalho, esposa de Zé Ramalho, aconselhou-me a pedir autorização antes de publicar o presente livro, às editoras que detêm os direitos sobre as letras das músicas de Zé Ramalho. Este livro, cujo título foi retirado de uma música do paraibano, foi organizado por mim, tão somente com o intuito de documentar a obra poética desse gênio brasileiro, pois, a obra musical o Brasil inteiro já conhece, mas a escrita, na íntegra, uma minoria sabe discorrer sobre ela. Por isso, mesmo correndo contra o tempo e as leis referentes aos direitos autorais, tomei a equivocada decisão de publicar este livro sem a autorização das editoras responsáveis e detentoras dos direitos sobre a obra escrita e musical de Zé Ramalho. Este livro não foi escrito por mim e sim organizado, já que nada contêm de minha lavra criativa, tão-somente a organização de seu conteúdo, qualquer pessoa que ler estas páginas saberá, de antemão, que não sou o autor do mesmo e sim seu organizador, por isso, mesmo correndo o risco de sofrer algum tipo de proibição e/ou processo legal, a minha admiração pelo trabalho magistral desse paraibano iluminado, tomei a decisão precipitada de publicá-lo. Espero que a Editora (as) responsável pelos direitos autorais da lavra poética e musical de Zé Ramalho, jamais venha a proibir a circulação livre deste livro, pois trata-se de um documento histórico, que permanecerá vivo e impresso para presentes e futuras consultas e leitura de quem tenha interesse em conhecer a profundeza da obra poética e musical de Zé Ramalho, além de ter sido organizado e escrito com o coração e a alma. Tenho convicção de que, da parte que toca a Zé Ramalho, não haverá nenhuma restrição a este livro, pois, se assim fosse, sua esposa não teria me aconselhado a procurar contatar as editoras responsáveis pela liberação do uso das letras que compõem este simples livro. No entanto, entretanto e portanto, se quaisquer espécies de proibição e/ou restrição forem impostas à livre circulação desta obra literária, humildemente obedecerei e a retirarei de circulação e me retratarei diante dos responsáveis. Mas solicito aos mesmos um naco de compreensão e imploro aos mesmos, autorização, liberação e perdão, mas, por favor, não proibam a circulação deste livro, porque ele retrata uma das mais geniais obras poéticas da historiografia da Música Popular Brasileira.

Zé Ramalho lança primeiro CD de inéditas desde 2007


RIO - Mesmo no prédio do Leblon onde mora desde a década de 1980, Zé Ramalho carrega o sertão paraibano. A pequena Brejo do Cruz natal está, de forma clara, no sotaque e na base de suas referências poéticas e musicais. E, mais profundamente, nos valores que afirma em sua vida e carreira: a defesa dura de suas convicções; as relações baseadas na fidelidade extrema; a recusa do perdão aos desafetos. Sobre todos esses valores, a solidão do sertanejo que se basta com sua peixeira e gibão. Sua gravadora, Avôhai Music, que estreia com seu novo CD "Sinais dos tempos" (nas lojas no início de julho, o primeiro de inéditas desde 2007), é apenas a mais recente manifestação de seu caráter, que começou a se formar exatamente em pleno sertão paraibano:

CD Sinais Dos Tempos já nas lojas


A maturidade traz nostalgia e a consciência do caminho percorrido. Como disse Bob Dylan em uma entrevista, “já passei da metade da minha vida”. E eu me sinto assim, depois da metade do caminho, vendo tudo o que aconteceu. Sinais dos Tempos é o disco da minha maturidade (Zé Ramalho) Zé Ramalho não fazia muita questão de ser compreendido, quando mais jovem, pleno de energia para experimentações. Com Sinais dos Tempos, surge uma diferença fundamental na vida desse cantor-compositor-tocador-trovador.

DVD de Amelinha com música de Zé Ramalho

Os cantores Fagner, Toquinho e Zeca Baleiro participaram na última quarta-feira (dia 16) da gravação do novo DVD da cantora Amelinha. Marcando o retorno da intérprete aos palcos após um jejum de dez anos, o registro aconteceu no Teatro Fecap, em São Paulo.
O repertório da gravação foi baseado no CD “Janelas do Brasil”, lançado recentemente pela gravadora Joia Moderna. E traz composições de grandes nomes da MPB, casos de Zeca Baleiro (“O Silêncio“), Belchior (“Galos, Noites e Quintais“), Ednardo (“Terral“), Fagner e Abel Silva (“Asa Partida“).
Sucessos da carreira de Amelinha, casos de “Foi Deus quem fez você” (Luiz Ramalho), “Água e Luz” (Tavito e Ricardo Magno) e “Frevo Mulher” (Zé Ramalho), também estarão no DVD, cuja produção é assinada por Thiago Marques Luiz.

Novo CD de Paula Feenandes com participação de ZÉ RAMALHO



A Paula Fernandes é uma das cantoras brasileiras de mais sucesso no momento. Além de ser super talentosa, a cantora é dona de uma beleza estonteante e uma voz única.
Para 2012, Paula Fernandes está lançando seu sétimo álbum que vai se chamar “Meus Encantos” e deve chegar as lojas no dia 29 de maio. O CD está com 15 faixas e algumas com participações especiais como Zé Ramalho, Juanes e Taylor Swift.
O sentimento que Paula coloca em suas canções é que faz a cantora fazer ainda mais sucesso e cativar as pessoas.
Confira a lista das músicas presentes no próximo CD de Paula Fernandes:
1. Cuidar Mais De Mim
2. Se O Coração Viajar
3. Eu Sem Você4. Harmonia Do Amor – Part.: Zé Ramalho
5. Céu Vermelho
6. Mineirinha Ferveu
7. Na Contramão
8. Além Da Vida
9. Meus Encantos
10. Nunca Mais Eu E Você
11. Barco De Papel
12. Aos Olhos Do Tempo
13. Versos De Amor
14. Hoy Me Voy – Part.: Juanes

Um patrimônio desprezado.

    ACERVO CULTURAL ZÉ RAMALHO
um ponto de memória viva na terra onde nasceu o artista.


é lamentável que este espaço não tem o apoio do poder público municipal.






Paula Fernandes convida Zé Ramalho para seu novo CD



A cantora lançou clipe novo na última quarta-feira, da música “Eu sem você”. O novo CD sai no próximo dia 29 e tem algo interessante a se comentar: todas as canções são composições da Paula (exceto as duas faixas bônus, que ela gravou com Juanes e Taylor Swift). O CD tem participação do Zé Ramalho.

João Ramalho canta com o pai



                             Zé Ramalho com o filho João Ramalho

O projeto Nordeste Já teve Zé Ramalho convidado


 


O resultado foi o lançamento de um simples compacto, trazendo duas músicas "Chega De Mágoa" e "Seca D' Água". A primeira música que é a que traz todas as vozes do projeto é uma composição de Gilberto Gil em parceria com Chico Buarque e Milton Nascimento. A segunda música se trata de um forró adaptado ao poema de Patativa do Assaré. Com uma tiragem inicial de 500.000 cópias esperava-se uma vendagem superior a um milhão de cópias. O compacto foi vendido nas agências bancárias da Caixa Econômica Federal ao preço de 10.000 cruzeiros, mas fica a dúvida quanto a vendagem final do projeto que não teve números revelados, tampouco se viu do que foi feito com o que foi arrecadado e se trouxe melhorias a população. Investimento na TV teve de 1,3 bilhão de cruzeiros, mas o que o consumidor final viu foi somente música, boa música e a fé de ter realmente ajudado os necessitados.

Acervo Cultural Zé Ramalho III





A obra musical e a História da vida de Zé Ramalho encontra-se no
acervo Aurílio Santos, composto de discos, CD’s e DVD’s originais,
jornais, revistas, livros, documentos, desenhos, fotos, cordéis e
outros materiais sobre sua trajetória musical. Em Brejo do Cruz, sua
terra natal, na Paraíba.

Para manter esse patrimônio preservado!



Adquira os produtos sobre Zé Ramalho!!!

A obra musical e a História da vida de Zé Ramalho encontra-se no
acervo Aurílio Santos, composto de discos, CD’s e DVD’s originais,
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terra natal, na Paraíba.

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Acervo Cultural Zé Ramalho II


A obra musical e a História da vida de Zé Ramalho encontra-se no
acervo Aurílio Santos, composto de discos, CD’s e DVD’s originais,
jornais, revistas, livros, documentos, desenhos, fotos, cordéis e
outros materiais sobre sua trajetória musical. Em Brejo do Cruz, sua
terra natal, na Paraíba.

Acervo Cultural Zé Ramalho


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terra natal, na Paraíba.

Banda Flores do Fogo grava Zé Ramalho




Por Magno Soares

magnosoares@ligazine.com.br
             
Esse CD demo é o segundo registro do trabalho da banda gaúcha 'Flores do Fogo'. A banda está na estrada desde 1997, e há dois anos está em São Paulo, e paralelo ao trabalho próprio, também vem se apresentando com Roberta Kieffer. Atualmente a banda está gravando seu segundo disco no "Creative Sound" em São Paulo, onde também vem realizando uma divulgação do seu trabalho.
Encontramos muito rock n’roll entre as 06 faixas do CD. As principais influências são Led Zeppelin, Black Sabbath, Deep Purple , entre outros gigantes clássicos do rock. As canções têm letras próprias e são cantadas em português... Ponto positivo!!! Também encontramos em todas as faixas um ‘q’ de protesto e consciência social... Mais um ponto!!!
Começamos a viajem com o puro rock da faixa ‘O poeta da Noite’. A faixa seguinte, ‘A carta ao presidente’ impõe um ritmo mais lento através de seu versos denunciando o descaso do Estado para com os menos favorecidos. A terceira faixa, ‘Jardim das Acácias’ é uma versão da música do Zé Ramalho e continuamos no tom mais calmo. ‘Equações’, a quarta faixa e outra versão, agora de Ozzy Osburne, o ritmo fica ainda mais lento com essa ótima balada.
As duas faixas seguintes são do primeiro disco ‘As pessoas Trilham’ de 1999: ‘Pássaro Fênix’ é um excelente rock com pitadas de blues e fechando o CD com chave de ouro, temos ‘Menino pobre’, sem dúvida, uma das melhores canções... Com tudo para estourar em todas as rádios de nosso país, assim como as outras ...

CD Demos
FAIXAS:
01 O poeta da noite
02 A carta ao presidente
03 Jardim das Acácias (Zé Ramalho)
04 Equações (versão Ozzy Osburne)
05 Pássaro Fênix
06 Menino pobre
             

Zé Ramalho em Flor de Cactus

Quem vivenciou o cenário da música brasileira nos anos 80 deve se lembrar do Grupo Flor de Cactus. Com a maioria (ou todos ?) dos integrantes potiguares, o grupo fez bastante sucesso no Rio de Janeiro, com algumas músicas sendo executadas nas rádios da época. Três LPs foram lançados nos anos de 1980, 81 e 82 respectivamente. A formação do grupo mudou um pouco a cada disco, mas alguns músicos permaneceram em todos os trabalhos: Chico Guedes (baixo), Mingo Araújo (percussão) e Clauton(Neguinho) (bateria).

Um dos grandes momentos do Flor de Cáctus foi sua apresentação junto com Zé Ramalho no Projeto Seis e Meia do Teatro João Caetano (RJ) em 1981 quando se apresentou para um público recorde.

Quem produziu todos os discos do grupo foi o também potiguar Leno, da dupla Leno e Lílian da época da Jovem Guarda.

A partir do segundo disco quem passou a integrar o grupo foi o compositor Babal que mais tarde seguiria em carreira solo. Com o fim do Flor de Cactus, Chico Guedes foi para o grupo que acompanha Zé Ramalho e até hoje ele trabalha com o cantor/compositor paraibano. Já Mingo Araújo fez parte, até pouco tempo, da banda que acompanhava Raimundo Fagner.

LP FLOR DE CACTUS – RCA - 1980

Integrantes: Chico Guedes (baixo/vocal), Chagas (guitarra), Etel (teclados), Mingo Araújo (percussão), Nando (violão), Clauton (bateria)

Lado A

1-In technicolor (Babal/Jaumir)
2-Aridez (Dominguinhos/Climério)
3-Saudade (Babal/Enoch)
4-Para Marley (Babal/Enoch)
5-Aari (Canto para o índio potiguar) (Babal/Enoch/Marcio Tassino)
6-Choromingado (Beto Fae/Paulo Roberto Barros)

Lado B

1-Kamikaze (Zé Ramalho)
2-Ribeirão (Guttemberg Guarabyra)
3-Espiral do tempo (Geraldo Azevedo/Carlos Fernando)
4-Plantando bananeira (Ivanildo Cortez)
5-Norte ou sul (Gileno)

LP FLOR DE CACTUS – PEPITAS DE FOGO – RCA – 103.0506 - 1981

Integrantes: Chico Guedes (baixo/vocal), Chagas (guitarra), Etel (teclados), Mingo Araújo (percussão), Babal (violão), Clauton (bateria)

Lado A

1-Luz de lamparina (Babal/Beto Fae/Chagas/Délio)
2-Pepitas de fogo (Zé Ramalho)
3-Maravilha (Cássio Tucunduva/Chico Rodrigues)
4-Mel do mesmo tacho (Walter Queiroz)
5-Faça de conta (Geraldo Azevedo/Carlos Fernando)
6-Música (Movimento certo) (Babal/Beto Fae)

Lado B

1-Nem sempre sou igual (Leno em poesia de Fernando Pessoa)
2-Varandas e quintais (Babal/João B. Campanhole)
3-Flor do sol (Sá/Guarabyra)
4-Dar nome aos bois (Ivanildo Cortez)
5-Mistura (Arthur Gebara/J. Petrolino)

DiscCD com participação de Zé Ramalho '100 Anos de Gonzagão' vai para fábrica com 50 gravações inéditas

 
 
Com 50 gravações inéditas, como alardeado na capa ilustrada com imagem de Luiz Gonzaga (1912 - 1989) criada por Elifas Andreato em 1976, o CD triplo 100 Anos de Gonzagão já está na fábrica. Produzido por Thiago Marques Luiz para a Lua Music em tributo ao centenário de nascimento do Rei do Baião, o álbum vai estar nas lojas entre o fim de junho e o início de julho de 2012. Eis as 50 faixas e os respectivos intérpretes do projeto 100 Anos de Gonzagão:
CD 1 - SERTÃO
1. Asa Branca - Dominguinhos, Amelinha, Geraldo Azevedo, Ednardo e Anastácia
2. A Volta da Asa Branca - Fafá de Belém
3. A Morte do Vaqueiro - Zé Ramalho
4. No Meu Pé de Serra - Elba Ramalho
5. Estrada de Canindé - Geraldo Azevedo
6. Légua Tirana - Amelinha
7. Assum Preto - Vanguart
8. Acauã - Cida Moreira
9. Juazeiro - Daniel Gonzaga
10. Riacho do Navio - Ayrton Montarroyos
11. A Vida do Viajante - Zezé Motta
12. A Feira de Caruaru - Anastácia e Osvaldinho do Acordeon
13. Vozes da Seca - Cátia de França
      Baião da Garoa - Passoca
14. Pau de arara - Chico César
15. Ave Maria Sertaneja - Guadalupe e Liv Moraes
16. Boiadeiro - André Rio (com participação especial de Mestre Genaro)
17.Noites Brasileiras - Gonzaga Leal

Sinais dos Tempos' apresenta selo e 12 músicas inéditas de Zé Ramalho

 
 
Nas lojas a partir de 5 de julho de 2012, mas disponível em edição digital no iTunes já no fim deste mês de junho, o álbum Sinais dos Tempos, de Zé Ramalho, abre o selo do cantor e compositor paraibano, Avôhai Music, e apresenta 12 músicas inéditas da lavra do artista. O CD Sinais dos Tempos foi produzido por Ramalho - que inaugura parceria com a cantora e compositora mineira Paula Fernandes na faixa Harmonia do Amor - com Robertinho de Recife.