Edição 70 - julho de 2012
por Cristiano Bastos
Tempos atrás, Zé Ramalho declarou que, embora continuasse compondo, não pensava mais em gravar discos. O último havia sido Parceria dos Viajantes (2007). Sinais dos Tempos,
o primeiro de inéditas em cinco anos – tempo suprido com a série Canta
(com versões de faixas de Bob Dylan, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e
Beatles) –, obedeceu a um “chamamento irresistível”, segundo ele mesmo.
“Minha missão é continuar servindo aos ouvidos que me dão atenção com
minhas ideias e filosofias”, diz.
A produção é dividida com Robertinho de Recife, e o disco tem a participação do guitarrista norte-americano Jesse Robinson, que toca na canção de abertura, “Indo com o Tempo”. Sinais dos Tempos inaugura o recém-criado selo Avohai Music, que marca uma nova fase na carreira do paraibano, após tumultuadas batalhas judiciais envolvendo a antiga gravadora dele, a Sony, e a editora detentora dos direitos autorais de suas músicas, a EMI. Outro plano de Ramalho é realizar um álbum em parceria com Raimundo Fagner. “É um projeto ainda em andamento”, ele explica. “Fizemos algumas gravações juntos, mas não está concluído.” Mesmo com quase 40 anos de estrada, Zé Ramalho manda avisar que, ao contrário do sertão, tem manancial criativo que está longe de secar. “Sempre terei cartas na manga. Sou um cultor e curador do meu próprio arquivo.”
A produção é dividida com Robertinho de Recife, e o disco tem a participação do guitarrista norte-americano Jesse Robinson, que toca na canção de abertura, “Indo com o Tempo”. Sinais dos Tempos inaugura o recém-criado selo Avohai Music, que marca uma nova fase na carreira do paraibano, após tumultuadas batalhas judiciais envolvendo a antiga gravadora dele, a Sony, e a editora detentora dos direitos autorais de suas músicas, a EMI. Outro plano de Ramalho é realizar um álbum em parceria com Raimundo Fagner. “É um projeto ainda em andamento”, ele explica. “Fizemos algumas gravações juntos, mas não está concluído.” Mesmo com quase 40 anos de estrada, Zé Ramalho manda avisar que, ao contrário do sertão, tem manancial criativo que está longe de secar. “Sempre terei cartas na manga. Sou um cultor e curador do meu próprio arquivo.”
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