Zé Ramalho o ancestral da palavra

Arte capa:  Carlos Pêrera / Campina Grande-PB



Manoel Monteiro - Campina Grande - 2007

Ed. e Gráfica Real

Como adquirir:

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(83) 9624 7726

ZÉ RAMALHO, O ÍDOLO DO BRASIL





Domingo, 28 de outubro de 2012

Perfeito.

Esta é a palavra para definir com exatidão o espetáculo estrelado ontem à noite pelo paraibano Zé Ramalho no Credicard Hall, na zona sul de São Paulo.

Ele subiu ao palco com a tranquilidade dos deuses.

Aos moldes de um ritual grego, antigo, numa oferenda, mesmo, ele deu de mão da guitarra e a acarinhou perante seus incrédulos súditos.

Uma abertura de show e tanto.

incrível, solene.

Irretocável.

E antes mesmo de extrair os primeiros acordes de sua guitarra elétrica e ensaiar seu canto, Zé foi demoradamente louvado pelo público que lotava os 3.820 lugares da famosa casa de espetáculos paulistana.

Já passava das 22 horas quando a plateia hipnotizada, constituída por homem, mulher e adolescente, começou a lhe aplaudir.

Tudo perfeito, inclusive o gestual de palco após cada cantiga interpretada pelo artista.

Cerca de uma hora e meia depois, e de total encantamento, o público se recusava a arredar pé do local.

Compreensivo, Zé voltou ao palco e cantou e cantou.

Sem dúvida, Zé Ramalho é hoje o maior artista de palco do Brasil.

E que Bob Dylan que nada!

Viva Zé!

E não se surpreendam se ele daqui a pouco puser no palco o CD que gravou há três anos louvando o rei do baião, Luiz Gonzaga.

PS - No registro fotográfico acima, feito para a posteridade por Otto Guerra, aparecemos Roberta, Zé, Darlan, eu e Andrea.

Postado por Assis Ângelo

ZÉ RAMALHO E GERALDO VANDRÉ



Há uns anos, Zé Ramalho pediu para eu escrever o texto de apresentação do CD duplo Nação Nordestina. Escrevi.

Na semana de lançamento do disco em São Paulo, o mesmo Zé me convidou para assisti-lo, acho que no Olímpia.

Aproveitei para avisá-lo que iria levar o nosso conterrâneo Geraldo Vandré, inclusive porque ele havia inserido no disco a guarânia Caminhando ou Pra Não Dizer Que Não Falei de Flores, com um surpreendente arranjo feito por Robertinho de Recife, que, aliás, anos depois produziria uma faixa comigo e Zé interpretando um poema de outro Zé, o Nêumanne.

Levei Geraldo e ele gostou muito do espetáculo.

Antes atualizamos conversas no camarim, com um uisquinho muito do bom.

Dessa vez, convidamos Geraldo de novo para assistir o Zé no Credicard Hall.

No primeiro momento, ele topou.

Mas não contávamos com o imprevisto de uma gripe braba que o atacou, forçando-o a vestir duas camisetas, uma sobre a outra, naquele calorzão que fez sábado passado.

E como se não fosse pouco dores fortes no ombro esquerdo o incomodaram; dores essas resultantes de um cumprimento infeliz de um amigo há poucos dias, no Rio.

O cumprimento, na verdade, teve a força de uma tapa.

Assim, impossibilitado de comparecer ao show de Zé, Geraldo mandou um abraço.

E Zé fez o mesmo, tendo como portador o amigo comum Darlan Ferreira.

Detalhe: em 1979, Zé dedicou a cantiga Falas do Povo a Geraldo Vandré, constante do LP Zé Ramalho (A Peleja do Diabo com o Dono do Céu).

Ambos são amigos há muitos anos.

Zé ainda não sabe, mas Geraldo também compôs uma obra em sua homenagem, ainda inédita.

E se Zé gravar um CD só com obras de Vandré, hein?

JORNALISTAS&CIA 1

Amanhã, às 19h30, estarei na festa de premiação de Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade, na EcoHouse, em Pinheiros (Rua Amaro Cavalheiro, 158).

Ano passado integrei a banca de jurados.

Vamos aplaudir os coleguinhas?

JORNALISTAS&CIA 2

Mais um diário encerra as suas atividades: o Jornal da Tarde, que circulará pela última vez quarta que vem. O objetivo é engordar o Estadão. Detalhe: a extinção do JT, fundado em 1968, foi anunciada pela newsletter Jornalistas&Cia há uns 15 dias.

JORNALISTAS&CIA 3

E você já leu o especial MEMÓRIA DA CULTURA POPULAR que circulou contando a vida e obra do rei do baião Luiz Gonzaga? Se não, clique:

http://www.jornalistasecia.com.br/edicoes/culturapopular04.pdf

LUIZ GONZAGA

Músicas de Luiz Gonzaga tem sido vertidas para outras línguas desde a segunda parte dos anos 1950. Você sabia disso? Pois é. E a primeira foram duas: Baião de Dois e Paraíba, compostas em parceria com o cearense Humberto Teixeira. Agora até em coreano, Asa Branca. Clique:

http://www.youtube.com/watch?v=Eq8a6RVhrZ8&feature=g-

FILME

Enquanto isso, o filme Gonzaga – de Pai Pra Filho continua lotando as salas exibidoras. Ainda não o assistiu? Pois tá na hora.

CD

Está chegando à praça o CD Salve 100 Anos Gonzagão, todo com músicas de Téo Azevedo. Participam do disco Dominguinhos, Genival Lacerda, Jackson Antunes, José Fábio, Caju & Castanha e até eu, numa faixa 10 minutos. Contato com Téo: 97486-6068.

MARCO HAURÉLIO

Não li, mas já gostei do novo livro do bom baiano Marco Haurélio: O Príncipe Teiú e Outros Contos Brasileiros (Aquariana), que acaba de ser incluído no Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE).

Parabéns, Marco.


Postado por Assis Ângelo

ZÉ RAMALHO E O FIM DO MUNDO

Pequeno registro do que foi o espetáculo estrelado por Zé sabado passado no Credicard Hall:


terça-feira, 30 de outubro de 2012


Aquela terça-feira 30 de outubro de 1945 amanheceu trazendo no seu bojo uma certeza: Getúlio não era mais o mandachuva da Nação e se achava exilado em sua própria terra, São Borja, no Rio Grande do Sul.
Mas até que isso ocorresse, como consequência de um movimento revoltoso levado avante por generais de seu próprio Ministério, muito tempo se passou.

Passou precisamente o tempo de 15 anos e 1 mês.

Mas ele reassumiria o poder no dia 31 de janeiro de 1951 e da história só sairia de vez na madrugada fatídica de 24 de agosto de 1954, quando, pressionado pelos opositores, à frente Carlos Lacerda, resolveu dar um tiro no peito.

Antes de Lula, Vargas foi o mandatário mais admirado pelo povo que, aliás, o levou de volta, nos braços, ao poder pelo voto direto.

Ele foi o 14º presidente do Brasil.

E foi também o presidente mais cantado em verso, prosa e música até hoje.

Entre os cantores que emprestaram a voz para dezenas de composições em seu louvor se acham Sílvio Caldas, Nélson Gonçalves, Moreira da Silva, Nuno Roland, Ataulfo Alves, Carlos Galhardo, Jaime Redondo, Francisco Alves, Jorge Goulart, Chico Buarque, Jackson do Pandeiro, Zé Ramalho...

Alguns títulos em que ele aparece como personagem e os períodos em que esteve à frente das decisões do País, incluindo o Estado Novo:

- Harmonia, Harmonia!, de Hekel Tavares e Luiz Peixoto (1929).

- Comendo Bola, de Hekel Tavares e Luiz Peixoto (1929).

- G e Gê (Seu Getúlio), de Lamartine Babo (1931).

- A Menina Presidência, de Nássara e Cristóvão de Alencar (1937).

- Glórias do Brasil, de Zé Pretinho e Antônio Gilberto dos Santos (1938).

- E o Negócio é Casar, de Ataulfo Alves (1941).

- O Sorriso do Presidente, de Alcyr Pires Vermelho e Alberto Ribeiro (1942).

- Brasil Brasileiro, de Sebastião Lima e Henrique de Almeida (1942).

- Diplomata, de Henrique Gonçalez (1943).

- Aí! Gegê, de João de Barro e José Maria de Abreu (1950).

- A Voz do Povo, de J. B. Carvalho, que comporia também o samba Avante Brasileiros (1950).

- Retrato do Velho, de Marino Pinto e Haroldo Lobo (1951).

- Ministério da Economia, de Geraldo Pereira e Arnaldo Passos (1953).

- Trabalhadores do Brasil, de Silvino Neto (1953).

- Se eu Fosse Getúlio, de Roberto Roberti e Arlindo Marques Júnior (1954).

- Ele Disse, de Edgard Ferreira (1956).

- Hino a Getúlio Vargas, de João de Barro (1958).

Getúlio também foi muito paparicado pelos poetas improvisadores ao som de violas e de bancada, como são chamados os cordelistas; entre esses Rodolfo Coelho Cavalcanti, Antônio Teodoro dos Santos, Delarme Monteiro da Silva, Francisco Sales e Manoel d´Almeida Filho, autor de Encontro do Presidente Tancredo com o Presidente Getúlio Vargas no Céu, folheto em que Vargas diz a Tancredo:


Você sabe que deixei

O País passando bem

Criei as leis trabalhistas

Os institutos também

Para que o povo não fosse

Mais escravo de ninguém

 
Criei o salário mínimo

Por todos obedecido

Somente uma vez por ano

Ficou estabelecido

Era a primeiro de maio

O aumento concedido

FIM DO MUNDO

Esse também é um tema muito apreciado pelos cordelistas.

O que está ocorrendo hoje nos Estados Unidos da América seria um “sinal” de que de fato estamos nos últimos dias do fim dos tempos?

Quem viver verá.

ZÉ RAMALHO

O profeta Zé Ramalho também gosta de abordar o assunto.

E ele foi incrível e certeiro ao descrever na canção Eternas Ondas, de 1982, o triste cenário provocado por um tsunami de muitos metros pra cima que engoliu mais de 300 mil pessoas na Ásia e África, em 2004. Clique:


Tomo conhecimento da adoção de mais um livro de Roniwalter Jatobá, pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE). Esse aí.

Postado por Assis Ângelo

Zé Ramalho: Um patrimônio nacional e sem valor em sua terra.





                                                   Fotos: Aurilio Santos


Acervo que reúne a vida e a obra musical de Zé Ramalho está para fechar as portas por falta de apoio.

O acervo já não está abrindo todos os dias para visitação do público admiradores do artista. O diretor do acervo Aurílio Santos, lamenta a falta de incentivo e apoio por parte da prefeitura de Brejo do Cruz. “Estou sozinho numa responsabilidade cultural que não é minha, mantendo um acervo que é um patrimônio nacional”.

O acervo reúne atualmente mais de 600 materiais, distribuídos em documentos escritos, sonoros e iconográficos sobre o cantor. Este vasto material descreve toda a trajetória musical de Zé Ramalho, desde sua infância no São José do Brejo do Cruz até a grande consagração no Rio de Janeiro.

Em pouco tempo que está aberto, já foi visitado por muita gente vinda de diversos cantos do País. Mas, agora, este patrimônio, deixará de ser exibido para o publico, irá para caixas a serem guardadas na casa do fotógrafo Aurilio Santos. Onde ficará guardado. Sem proteção.

O acervo funciona num prédio particular no barro do Emboca em Brejo do Cruz. Os problemas começaram: tem que pagar aluguel para o dono do imóvel e não existem recursos para manter o acervo alojado. Desde então é um problema para manter-se aberto.

Aurilio Santos tem um projeto de comprar um terreno na encosta da Pedra de Turmalina, citada na música “Avôhai” e construir uma casa para acomodar definitivamente o acervo, com uma ‘arquitetura rústica, o projeto é estimado em R$ 30,00 mil reais.

Enquanto o grande sonho não se concretiza, Aurílio procura patrocinadores, parceiros e lugares para acomodar este patrimônio musical que conta a história de Zé Ramalho.

Visite e conheça o blog do Acervo Cultural Zé Ramalho através do link:

acervoculturalzeramalho.blogspot.com / Brejo do Cruz-PB (Aurílio Santos)

Adquira os produtos do Acervo:

auriliosantoz@gmail.com / 83 9624 7726 tim

Zé Ramalho, o trovoador em show extravasante


                               Fotos: Cristina Massolini

Zé Ramalho já chegou aos 63 anos, mas o trovão da sua garganta continua intacto, retumbante, inigualável. E não só pela idade, mas pelo compositor já ter passado por perrengues brabos - chegou a passar dificuldades na cidade maravilhosa nos anos 70 e entrou numa trip pesada com drogas nos anos 80 - a constatação deste vigor no palco é digno de comemoração. E ontem, no Credicard Hall, eu e minha mulher comemoramos muito. Não foi pra menos. O compositor paraibano simplesmente tocou clássicos e mais clássicos por duas horas ininterruptas, sem esquecer uma palavra ( e como as suas músicas tem palavras!), e sem parar um instante de tocar sua guitarra. Das essenciais Avohai, Vila do Sossego e Beira Mar aos sucessos Chão de Giz, Mistérios da Meia Noite e Entre a Serpente e a Estrela. Das clássicas A Terceira Lâmina e Eternas Ondas ( que estourou com Fagner) a hits de Raul Seixas ( Medo da Chuva e Trem das Sete) e Gilberto Gil ( Lamento Sertanejo). E pra levantar a platéia, Frevo Mulher, a música que segundo Caetano Veloso, mudou o rumo do carnaval baiano após o seu sucesso. Um showzaço que o grande Zé Ramalho levou com a tranquilidade e a serenidade que lhe cabe após 40 anos de carreira ( contando seus tempos de instrumentista no rock e na banda de Alceu Valença). E por falar em grande, uma das impressões minhas que caiu por terra foi a de que o compositor era grande fisicamente - talvez por causa de seu vozeirão. Zé Ramalho é pequeno, miúdo de corpo. Mas assim que adentra o palco e começa a tocar e cantar, ele se agiganta. Zé Ramalho é um dos maiores artistas da nossa terra. E isso só se confirmou ontem em São Paulo.

Os Beatles ganham interpretações brasileiras



Artistas brasileiros revisam o repertório dos Beatles

  Ramiro Zwetsch

Os Beatles sempre foram fonte de inspiração para vários segmentos da MPB. A jovem guarda, a tropicália e o clube da esquina construíram seu legado musical sob efeito da beatlemania.

Por isso, a idéia de reunir artistas brasileiros para revisar canções do repertório do quarteto é tão oportuna quanto óbvia – é até de se estranhar que ninguém tenha realizado algo parecido antes. João Barone, baterista dos Paralamas do Sucesso, e o baixista Vinícius Sá trataram de organizar um show no Rio de Janeiro em homenagem ao grupo, que acabou resultando nesse disco ao vivo.

Zélia Duncan, Samuel Rosa (do Skank), Roberto Frejat (do Barão Vermelho) e Fernanda Takai (do Pato Fu) foram alguns dos escolhidos para participar do projeto. A maioria das versões, no entanto, pouco acrescenta aos arranjos originais. Faltou ousadia na interpretação e a escolha das manjadas “Twist and Shout” e “All You Need Is Love” (com todos os artistas cantando juntos) não se justifica.

Com obra tão vasta, os Beatles podiam inspirar os brasileiros em garimpar canções menos óbvias e mais instigantes.

Quem fugiu à regra foram Zé Ramalho e João Bosco – os únicos a gravarem suas participações em estúdio. O primeiro interpreta “In My Life” com seu sotaque nordestino, violão de aço e acordeão, em uma releitura que surpreende. João Bosco não fica atrás com sua versão para “Because”, com voz e violão. Eles foram os únicos que se preocuparam em desconstruir os arranjos originais, acrescentando o tempero brasileiro.

ISTOÉ Gente Online





Zé Ramalho canta na Expopato 2012 em Pato Branco


Evento:

A EXPOPATO 2012 – Feira Agropecuária de Pato Branco é mais uma das grandes Feiras da região SUDOESTE do Paraná, e trás para o público um grande show:Expopato 2012 – Zé Ramalho em Pato Branco. O Show acontece na segunda, dia 12 de novembro de 2012 a partir das 22:30hs.

Conheça um pouco mais de Zé Ramalho. Zé Ramalho, é um cantor e compositor brasileiro. Suas influências musicais são uma mistura de elementos da cultura nordestina (cantadores, repentistas e rabequeiros), da Jovem Guarda (Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Golden Boys e Renato e seus blue caps), a sonoridade dos Beatles e a rebeldia de The Rolling Stones, Pink Floyd, Raul Seixas e, principalmente, Bob Dylan. Há elementos da mitologia grega e de histórias em quadrinhos em suas músicas.

Informações:

Informações sobre Ingressos e pacotes antecipados para Expopato 2012 – Zé Ramalho podem ser encontrados na página oficial da feira, em www.EXPOPATO.com.br. Expopato 2012, Tudo que você imaginar estará na Expopato, Leilões, Indústria e Comércio, Shows Nacionais, Diversão, Gastronomia e Negócios.

Sob o Sol do Sertão uma imensa pedra,

                      Subindo o monte com Josieliton, Kleber e Aurílio Santos

                              Em cima da pedra de Turmalina
A caminho do Cacimbão

     Alexsander na Rua João Dutra de Alemeida
                                             Fotos por Aurílio Santos


Alexsander de Souza , esteve no Brejo do Cruz na Semana Santa, em abril de 2011, vindo do Sul do País para conhecer a Terra do Avôhai. Na oportunidade subiu a Pedra de Turmalina para contemplar o horizonte e o infinito do sertão.


“Da magia dessa serra, desse lajedo, dessa pedra, nasceu um Zé, a quem foram revelados os mistérios guardados a sete chaves no âmago da pedra ondulada. Um inquieto pensador, poeta, cantor, cantador e compositor; um mago alto, de barba e cabelos enormes, esvoaçantes, que o tempo tratou de reduzir. De voz forte, metálica e contundente, a ecoar o canto visionário extraído da caverna da aldeia do sol. Deixou o seu sopé, mas os candeeiros de seu lugarejo jamais o abandonaram”.

Estiveram com Alexsandre na escalada da Serra, Aurilio Santos, Josieliton e Kleber Oliveira.

(texto Em parênteses) por Onaldo Queiroga, juiz de Direito.



Há 30 anos na estrada, paraibano segue cativando plateias em todo país




Publicado por Bleh!        

Zé Ramalho Canta Seus Grandes Sucessos Em Única Apresentação No Credicard Hall, Em SP, Dia 27 De Outubro


Zé Ramalho está na estrada há três décadas e segue fazendo a alegria de milhões de brasileiros desde que emplacou o hino “Avohai”, em seu primeiro álbum solo. No dia 27 de outubro, o cantor escreve diante do público paulistano mais uma página desta trajetória de sucesso, fazendo única apresentação no palco do Credicard Hall.

Os ingressos já estão disponíveis e podem ser adquiridos pela internet (www.ticketsforfun.com.br), pelo telefone 4003-5588 (válido para todo o país), nos pontos de venda espalhados pelo Brasil e na bilheteria do Credicard Hall. O show é realizado pela TIME FOR FUN.

Cidade grande e sertão, psicodelismo e regionalismo, o Nordeste inserido no mundo, o universo conectado ao Nordeste. Assim, Zé Ramalho traçou uma ponte que uniu Pink Floyd e Beatles a Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga e se tornou um verdadeiro trovador urbano, comparado por muitos aos ícones da música mundial.

Fenômeno de vendas e com uma história de grandes frutos com a dramaturgia brasileira, o cantor ultrapassou a barreira de um milhão de discos vendidos com o êxito “Entre a Serpente e a Estrela”, trilha da novela Pedra sobre Pedra, da Rede Globo. Depois, conseguiu a proeza de retornar às paradas com uma mesma música, “Admirável Gado Novo”, que impulsionou as vendas do CD da novela O Rei do Gado à marca recorde de três milhões de cópias e o conectou à juventude brasileira.

Ao lado dos amigos Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Alceu Valença, o artista protagonizou em 1996 um dos projetos mais bem sucedidos da música brasileira, O Grade Encontro, que levou multidões aos shows em todo o país e deu origem a um disco ao vivo, que vendeu mais de 500 mil cópias. A continuação do projeto rendeu outras duas turnês vitoriosas, um CD de estúdio e outro gravado ao vivo, que alcançaram a marca de 480 mil cópias vendidas, recebendo disco de ouro e de platina.

O novo show traz Zé Ramalho revisitando alguns de seus maiores clássicos, que riscaram o Brasil de norte a sul, derrubando fronteiras e provando que a grande música é universal. Entre eles: “Avohai”, “Frevo Mulher”, “Admirável Gado Novo”, “Chão de Giz”, “Beira-Mar”, “Eternas Ondas”, “Garoto de Aluguel”, “Vila do Sossego” e “Banquete de Signos”, além de releituras para “Trem das Sete” e “Medo da Chuva”, de Raul Seixas.

Rara unanimidade perante à crítica especializada e uma das personalidades mais marcantes da MPB, Zé Ramalho tem seu nome gravado na história musical brasileira, viajando pelas estradas do país e arrastando multidões por onde quer que passe. Há mais de 30 anos, o brasileiro sabe que assistir seu show é uma experiência única, em uma espécie de pacto de fidelidade que se renova ano a ano.

ZÉ RAMALHO
Realização: TIME FOR FUN
Data: 27 de outubro (sábado)
Horário: 22h.
Local:             Credicard Hall – São Paulo (SP)
Av. das Nações Unidas, 17955 – Santo Amaro.

Capacidade: 3.820 lugares
Ingressos: de R$ 35 a R$ 160 (ver tabela completa)
Duração: Aproximadamente 1h40
Classificação etária: 14 anos em diante: permitida a entrada (desacompanhados).
Abertura da Casa: 1h30 antes do espetáculo
Acesso para deficientes. Ar condicionado

Site: www.t4f.com.br
Telefones para informações: 4003-5588
Venda a grupos: grupos@t4f.com.br
Co-patrocínio: Honda / Antarctica Sub Zero
Seguradora Oficial: Allianz
Estacionamento (terceirizado): R$ 40

Zé Ramalho fala sobre seu primeiro CD de inéditas desde 2007




Foto: Murilo Meirelles

Zé Ramalho cortou a orelha. Desde que decidiu ser seu próprio cabeleireiro, há uns cinco anos, está sujeito a esse tipo de acidente. Antes, frequentava o mesmo salão do colega Chico Buarque e do amigo Fagner, no Rio. Desistiu porque era muita fofoca para o seu gosto.
O paraibano de 62 anos que canta falando (ou fala cantando) sempre encontra seu jeito próprio de fazer as coisas. Conhecido por hits como "Avôhai", "Admirável Gado Novo", "Chão de Giz" e "Frevo Mulher" e pelas loucas letras metafóricas, passou os últimos anos produzindo apenas álbuns de covers, de Beatles a Luiz Gonzaga. E brigando com as gravadoras. Decidiu então criar um selo, o Avôhai Music, para lançar seu primeiro CD com canções novas desde 2007, "Sinais dos Tempos".

Zé Ramalho em Jundiaí com Chopp Kremer


No próximo dia 11 de outubro, véspera de feriado, Jundiaí/SP e região terá a oportunidade de assistir um dos ícones da música popular brasileira, Zé Ramalho, em única apresentação.

E quando a festa é boa, lógico que tem o geladíssimo Chopp Kremer, um chopp de origem, sendo representado pela equipe do Bar Kremer em Jundiaí.
O cantor e compositor promete agitar a região com clássicos como: Chão de Giz, Vida de Gado, entre outras músicas de sucesso que fizeram história. Imagine: curtir o som do Zé Ramalho enquanto saboreia o autêntico Chopp Kremer? Imperdível! Então anote na sua agenda:

SERVIÇO:

Dia 11 de outubro de 2012

Grêmio Recreativo Cia Paulista (Rua Rangel Pestana, 334 – Centro, Jundiaí/SP)

Abertura dos portões: 22h

Outras informações: (11) 2709-6333 / (11) 98457-4463 www.zeramalhojundiai.com.br







Tour Zé Ramalho e filho


Alô interior de São Paulo...alô vocês que fazem parte dessa massa!!! É com muita emoção e orgulho que venho aqui anunciar nossa mini Tour, abrindo 3 shows do eterno ZÉ RAMALHO!!! Mais um sonho realizado que Deus e a banda JPG me proporciona... "para o alto... e AVANTE!!!"

Zé Ramalho canta seus sucessos




Compre seus ingressos para Zé Ramalho na Ticketbis. O som de Zé Ramalho une literatura e mitologia à elementos da cultura nordestina, o que faz dele um dos cantores e compositores mais celebrados da música nacional.


Zé Ramalho volta aos palcos para apresentar sua melhor música ao vivo.

Visitando o Acervo



                                                                                                       Foto Aurílio Santos


GENTE IMPORTANTE



Quem visita o Acervo Cultural Zé Ramalho tem a oportunidade de mergulhar na história musical do importante filho ilustre de Brejo do Cruz.

Este acervo é preservado com o esforço independente do fotografo Aurilio Santos.

Esta semana tivemos a honra de tê-lo a no acervo a visita do Capitão Carlos Alves e da Polícia Federal.


Zé Ramalho cumpre a promessa com Terceira Lâmina





Jornal A União
Quarta Feira, 05 de Março de 1980

  O "Jornal do Disco", editado por Okky de Souza e circulando como suplemento da revista "Somtrês", perguntou a cada uma das grava­doras brasileiras qual será o seu trunfo, em 1980, na guerra das pa­radas. A Bandeirantes respondeu: Grupo Paranga. A WEA, Oswaldo Montenegro. A RGE, Gilliard. A Top Tape, Gilson, A EML Djavan. A Som Livre, Olívia. A Continental, Paulo André Barata. A RCA. Dia­na Pequeno. A Polygram, Angela Ro Ro. E a CBS, o paraibano Zé Ramalho. Sobre o autor de Admirá­vel Gado Novo, A UNIÃO publica o texto do "Jornal do Disco".

Entre as promessas para 1980, Zé Ramalho é uma que já se cumpriu. Vai longe o ano de 1977, quando Zé Ramalho da Paraíba era um tímido tocador de viola que acompanhava Alceu Valença numa temporada do show Vou Danado Pra Catende, em São Paulo, quando Zé abandonou um espetáculo na metade para voltar à sua Paraíba. A barra angustiante e competitiva foi demais para quem só queria mostrar o que sabia de música, depois de ouvir muito os artistas po­pulares do sertão nordestino.

Hoje, dois LPS já lançados com sucesso (Zé Ramalho, em março de 78, e A Peleja do Diabo com o Dono do Céu, em setembro de 79), Zé Ra­malho pode ser considerado "um ve­terano da novíssima geração". Sua gravadora, a CBS, começou, com ele, a dar um decisivo impulso para o apa­recimento de discos de estreantes nor­destinos. Produzindo, compondo ou arranjando, Zé Ramalho tem partici­pado de vários desses discos.

Apoiado nos sucessos de Avôhai, Vila do Sossego (do l9 LP), Admirável Gado Novo e Frevo Mu­lher, além da faixa-titulo (do 2»), ele encerrou ao ano com o show de lança­mento do disco em São Paulo e no Rio, em duas semanas de verdadeiro delírio popular. O público que lotou o teatro, em todas as apresentações, já sabia cantar com ele quase todas as músicas e vibrou muito com os arran­jos tão densos quanto as letras que ele compõe, os bons músicos que o acom­panharam e até com a presença em uma das noites de um convidado es­pecial: Zé do Caixão, homenageado na capa do segundo disco, foi fazer ca­retas e mostrar as unhas como retri­buição a um dos mais ativos composi­tores do ano passado. Que mostrou fô­lego de sobra para entrar em 80 no mesmo ritmo.



Parabéns Zé Ramalho pelos 63 anos de vida.



Hoje 03 de outubro de 2012, Zé Ramalho completa 63 anos .

Bom fruto dos talentos nordestinos, através de letras repletas com metáforas fortes conquistou mentes e corações no cenário musical brasileiro.

No dia de seu aniversário o Acervo Cultural Zé Ramalho  não poderia deixar de prestar esta pequena homenagem a um dos grandes ícones musicais. Pois devemos sempre repensar nossa vida de gado indo contra o paradgma de "Povo Marcado mas Povo Feliz"


Muita paz e saúde.

Zé Ramalho entre misticismo e delírio




 
Diário do Pará
Segunda-feira, 25/06/2012

“Venus” é uma canção de 1969 do grupo holandês Shocking Blue que alcançou o número um nas paradas do mundo todo no final dos anos 1960 e início dos anos 1970. É com uma citação instrumental de “Venus” que é aberta “A Noite Branca”, a melhor faixa do novo disco de Zé Ramalho, “Sinais dos Tempos” (Avôhai Music). Em seguida, outra citação, dessa vez de Luiz Gonzaga (“É lampa, é lampa, é lampa, é lamparina é Lampião”).

O coquetel que gestou Zé Ramalho da Paraíba é conhecido: seitas apocalípticas, cantores de feira, Dylan, forró pé de serra, alquimistas, Beatles, extraterrestres de Quixadá, Gonzagão, pregadores do fim do mundo. Foi assim que ele legou, em quase 50 anos de carreira, alguma da melhor música moderna nordestina, como “Chão de Giz” e “vida de Gado”. O bardo de Brejo do Cruz retorna agora com novo lote de canções inéditas, um pacote autoral. A produção é do seu parceiro siamês, Robertinho do Recife.

“Sinais dos Tempos” examina os 62 anos de vida de Zé na mesma via pela qual ele construi sua carreira: a do misticismo e do delírio. “Tudo o que sonhei atravessa o cristal”, ele canta, em Anúncio Final. Guitarras ‘bluesísticas’ se unem à zabumba e sanfona e cogumelos de esterco se misturam à memória do LSD num álbum que inventaria a trajetória de um herói popular. Zé Ramalho está numa vibe meio nostálgica. “Lembre as escadas e os porões das ditaduras/Lembre as histórias/de paixões e de loucuras/De canções e aventuras/Que não voltam nunca mais”. Até a fase negra, ele confessa, está em foco. As letras, um dos seus trunfos, estão irregulares: há achados memoráveis e há pisadas de bola. Mas é um novo lote de profecias do Zé. Não é de se perder. 

Serviço: Zé Ramalho - Sinais dos Tempos - Avôhai Music - Preço R$ 30 (Agência Estado)

Show em Jundiaí