Zé Ramalho de volta ao Chevrolet Hall



Da redação local


Zé RamalhoUm ano após sua apresentação em Belo Horizonte com a casa cheia, Zé Ramalho & Banda Z retornam para um show especial no próximo dia 29 de setembro (sábado), na arena do Chevrolet Hall (Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230 Savassi). O cantor paraibano promete clássicos de uma respeitável carreira de mais de 30 anos.

Conhecido pelo estilo que mistura cidade grande e sertão, psicodelismo e regionalismo, com uma pitada nordestina, Zé Ramalho é comparado pela crítica a grandes nomes da música mundial, como Bob Dylan, que foi interpretado por ele no disco “Zé Ramalho Canta Bob Dylan”, indicado ao Grammy Latino 2009, na categoria Melhor Disco de Rock.

Em BH, o músico estará acompanhado da talentosa Banda Z, que tem Chico Guedes (contrabaixo), Edu Constant (bateria), Dodô de Moraes (teclados), Toti Cavalcanti (sopros) e Zé Gomes (percussão). O repertório vai privilegiar canções como, “Avohai”, “Frevo Mulher”, “Admirável Gado Novo”, “Garoto de Aluguel”, “Chão de Giz”, “A Dança das Borboletas”, “Beira Mar”, “Eternas Ondas”, “Garoto de Aluguel”, “Vila do Sossego” e “Banquete de Signos”.

34 anos de sucesso

Zé Ramalho da Paraíba, como chegou ao Rio em muitas idas e vindas, acompanhou Alceu Valença e chamou atenção. O primeiro álbum foi lançado de 1978, dando início a uma carreira de sucesso. Logo veio “A Peleja do Diabo Com O Dono do Céu”, rendendo ao artista seu primeiro disco de ouro. Seu terceiro disco, “A Terceira Lâmina” (81) foi disco de ouro em menos de dois meses. Em seguida, veio o álbum “Força Verde”, que, segundo o próprio artista, foi o disco mais místico que já fez. Dois anos depois, Zé Ramalho retornou com Orquídea Negra (83) e, posteriormente, estreou “Pra Não Dizer Que Não Falei de Rock” (84), “De Gosto, de Água e de Amigos” (85), “Opus Visionário” (86) e “Décimas de Um Cantador” (87), fase de grandes sucessos, como “Mistérios da Meia Noite” (85) até reencontrar-se no início dos anos 90.

O sucesso de “Cidadão”, a bordo do CD “Frevoador” (92), encerrou sua fase CBS/Sony – quando ingressou na BMG com “Cidades e Lendas” (96) em eminência do projeto “O Grande Encontro”, que reuniu os amigos Alceu Valença, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho. Na BMG, cujo catálogo foi reunido ao da Sony, o artista retomou sua carreira de sucesso com o aclamado CD duplo “Antologia Acústica” (97), seguido de “Eu Sou Todos Nós” (98), “Nação Nordestina” (2000), “Zé Ramalho canta Raul Seixas” (2001), “O Gosto da Criação” (2002), “Estação Brasil” (2003) e, finalmente, o ambicioso projeto “Ao Vivo de 2005”.

Essa Caixa de Pandora, que reúne em seus dois primeiros CDs os sucessos de Zé Ramalho, brinda os fãs e colecionadores, com preciosidades arquivadas na gravadora na última década. Como mais um volume para a série “Zé Ramalho canta...”, o CD 3 “Zé Ramalho Canta MPB”, interpretando músicas de compositores que prestigiou em seus discos, com destaque para “Amigo” (de Roberto & Erasmo, em dueto com Fagner) e “Gita” (de Raul Seixas & Paulo Coelho). O quarto CD abre com cinco gravações de Raul Seixas que haviam ficado na pré-produção do CD de 2001. O volume 4 fecha as quatro bolachas de áudio com “In My Life”, música dos Beatles que simboliza o amor de Zé por tudo que fez e pelos amigos com quem trabalhou até hoje. E, finalmente, após anos de ausência no mercado, o DVD do projeto Ao Vivo de 2005, em que o artista revisita seus grandes clássicos.



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