ESPAÇO CULTURAL ZÉ RAMALHO





BLOG DO ASSIS ÂNGELO
A cultura popular é a digital de um povo.

São Paulo /Quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Do amigo juiz de Direito da Comarca de João Pessoa, Onaldo Queiroga, recebo esta crônica que compartilho com vocês: 

Fazer cultura no Brasil é algo muito difícil. O fato é que a cultura sempre encontra no seu caminho portas fechadas. Raros são os momentos em que ela encontra uma mão estendida com o intuito de abrir espaço para o seu fortalecimento. É importante dizer que a mídia, por exemplo, dedica seu espaço, concedido pelo poder público, no mais das vezes para atender às conveniências de um lixo sonoro que transita pelas ondas dos rádios, na telinha dos canais de TV ou mesmo nas páginas dos jornais impressos. E a verdadeira cultura? Só lhe resta a maratona da eterna luta, da perseverança, de acreditar que o modismo sempre passa e que o que é verdadeiro continuará com a luz acesa. Existem alguns poucos abnegados que persistem nessa luta em nome da verdadeira cultura, mesmo contra tudo e todos. Em Brejo do Cruz, por exemplo, há um espaço dedicado ao cantor Zé Ramalho. Como sabemos, foi naquela cidade que esse ícone paraibano nasceu, e, por isso, um abnegado de nome Aurílio Santos, há muitos anos, criou esse espaço, uma espécie de memorial destinado ao filho maior da Pedra Ondulada, aberto diariamente para visitação do público. Esse espaço vem sendo mantido sem ajuda de quem quer que seja, sem apoio de órgãos públicos municipais, estaduais e/ou federais.
A nossa preocupação no momento é o fato de que Aurílio anuncia que, por falta de verbas, o Acervo Zé Ramalho não terá como se manter, e, caso não receba auxílio, fechará as portas a partir de janeiro de 2013. Esse acervo é patrimônio não só paraibano, mas nacional. Para sobreviver, Aurílio promove a venda de produtos reproduzidos do próprio artista. Com o iminente fechamento do acervo, não sabemos o destino que será dado ao patrimônio ali existente.
Um artista da estirpe de Zé Ramalho merece todas as honras dos paraibanos, principalmente das autoridades constituídas, que têm obrigação de criar novos espaços, sejam museus ou memoriais para visitação diuturna, ações que devem ir além do Acervo de Zé Ramalho, para contemplar, também, todos os filhos ilustres que muito já fizeram por nossa Paraíba.
É uma pena a ausência de consciência, compromisso e maturidade cultural não só das autoridades, como também da própria sociedade, isto no sentido de resguardar a sua própria história. A Europa, sabidamente, vive da sua história. São incontáveis os turistas que vão ao velho mundo para visitação dos museus e monumentos seculares e até milenares. Em Buenos Aires existem vários espaços em homenagem a Carlos Gardel, visitados por inúmeros turistas. Alagoa Grande, hoje, tem o Museu de Jackson do Pandeiro. Mantenhamo-nos unidos e diligentes em prol da a permanência do Acervo Zé Ramalho. Ele e a Paraíba merecem esse espaço!


Zé Ramalho vai se apresentar em Divinópolis



Com realização da Jackson Martins Produções & Eventos, o Parque  de Exposições de Divinópolis (Av Paraná, 3500, Divinópolis, MG) recebe, no dia 8 de dezembro (sábado), às 23h, um dos artistas mais aguardados nos últimos tempos: o cantor e compositor Zé Ramalho. Ícone da música brasileira, o artista faz única apresentação na cidade. Com milhões de discos vendidos, o paraibano está na estrada relembrando grandes sucessos de sua carreira.

Conhecido pelo seu estilo que mistura cidade grande e sertão, psicodelismo e regionalismo, tudo isso com um toque nordestino, Zé Ramalho é comparado pela crítica a grandes nomes da música mundial. Um dos mais renomados é Bob Dylan, que foi cantado pelo trovador urbano no disco ZÉ RAMALHO CANTA BOB DYLAN, indicado ao Grammy Latino 2009 na categoria Melhor Disco de Rock.

Em Divinópolis, Zé Ramalho revisita alguns de seus maiores sucessos que venderam milhões de discos, como “Avohai”, “Frevo de Mulher”, “Admirável Gado Novo”, “Chão de Giz”, “Beira Mar”, “Eternas Ondas”, “Garoto de Aluguel”, “Vila do Sossego” e “Banquete de Signos”, que são apenas um pouco do que o artista lançou durante sua trajetória no cenário musical.

No palco, Zé Ramalho conta com a presença da talentosa Banda Z, que tem Chico Guedes no contrabaixo, Edu Constant na bateria, Dodô de Moraes nos teclados, Toti Cavalcanti nos sopros e Zé Gomes na percussão.

O encerramento da festa ficará por conta de Lorenzo e Banda, que apresenta o melhor do sertanejo. Com um show vibrante e animado, que nas palavras dos fãs “até a tristeza se levanta pra dançar”, o artista vem colecionando apresentações nas melhores casas de show de Minas Gerais, e o apoio de vários artistas consagrados como Thiago Louzada e Don e Juan.

Serviço:
Show - Zé Ramalho em Divinópolis – Encerramento com Lorenzo e Banda.
Data e horário: 8 de dezembro, às 23h.
Local: Parque de Exposições de Divinópolis (Av Paraná, 3500, Divinópolis, MG)
Valores dos ingressos:
Camarote Open Bar (Cervejas, Refrigerantes e Água Mineral): R$ 150,00 - primeiro lote
Mesa 04 cadeiras: R$ 400,00 - primeiro lote
Pista: R$ 60,00 (inteira) - R$ 30,00 (meia) - primeiro lote
Posto de vendas: Sorveteria Slep
Informações e reservas: (37)3222 6000 - (31) 9634 4189
Classificação: 16 anos
Realização: Jackson Martins Produções & Eventos
Informações para a imprensa: CL Assessoria em Comunicação – (31) 3274-8907
Heberton Lopes (31) 9775-8907/heberton@christinalima.com.br
Christina Lima (31)9981-4897/christina@christinalima.com.br

Jornalista, assessor de comunicação e repórter.
Heberton Lopes
contato@hebertonlopes.com
www.hebertonlopes.com

Zé Ramalho no CD "100 ANOS DE GONZAGÃO"




O CD triplo 100 Anos de Gonzagão, celebra o centenário do “Rei do Baião”, o pernambucano Luiz Gonzaga (1912/1989) em 50 gravações inéditas.

Dividido em três temas, Sertão, Xamêgo e Baião, os discos dão um panorama representativo da MPB tradicional e de uma nova geração de intérpretes, a capa traz ilustração de Elifas Andreato, responsável por projetos de Elis Regina, Paulinho da Viola, Clara Nunes e Martinho da Vila.

Produtos á venda do Acervo Zé Ramalho


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Olá fãs de Zé Ramalho!

O Acervo Cultural Zé Ramalho disponibiliza venda de CD’S RARIDADES, “Mitos & Músicas” e “Geração Nordeste” livros, Cordéis, Filme, DVD e Camisetas, tudo autorizado pelo Zé Ramalho.

Toda a renda destes produtos vendidos serão destinados a preservação do Acervo Cultural Zé Ramalho, que o fotógrafo Aurílio Santos mantém na cidade de Brejo do Cruz, Paraíba onde nasceu o artista.

Entre em contato com Aurílio Santos e compre estes produtos!


DESPESA DE POSTAGEM JÁ INCLUSA.
- Livro - “Zé Ramalho o poeta dos abismos” de Henry Koliver, 366 páginas R$ 70,00 reais
- Livro - “Zé Ramalho o profeta do terceiro Milênio” de Isaac Soares, R$ 40,00 reais
- Livro – “Zé Ramalho o Ancestral da Palavra, Aurílio Santos o Olhar Criador” de Manoel Monteiro, R$ 20,00 reais.
- Cordel - “A peleja de Severino Noé com Zé Ramalho na Terra de Avôhai” de Manoel Monteiro, R$ 10,00 reais.
- Filme - “Zé Ramalho o herdeiro de Avôhai” de Elinaldo Rodrigues, R$ 40,00 reais
- Camiseta - “Zé Ramalho” cor preta, algodão 100% Tamanhos: P, R$ 40,00 reais
- DVD / Show – “Zé Ramalho na Terra de Avôhai, Brejo do Cruz, 2008 - Produções de Otto Guerra – Rio de Janeiro, R$ 20,00 reais
- CD’S RARIDADES, “Mitos & Músicas” e “Geração Nordeste” estes custam 40,00 reais por ser raros.
- Revista Correio das Artes “entrevista com Zé Ramalho” R$ 15,00 reais


Toda a renda destes produtos vendidos serão destinados a preservação do Acervo Cultural Zé Ramalho, que o fotógrafo Aurílio Santos mantém na cidade de Brejo do Cruz, Paraíba onde nasceu o artista.

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Aurílio Santos de Souza Filho

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Zé Ramalho da Paraíba





 Jornal A União / Opinião

João Pessoa, Sábado, 17 de novembro de 2012.


Otávio Sitônio Pinto


“Mas o acervo Zé Ramalho tem de virar fundação para melhor receber apoio publico e privado – com homenageado em vida”


O acervo de Zé Ramalho fundando, organizado e mantido pelo pesquisador Aurílio Santos, está em vias de ser fechado – pois não conta com apoio de nenhuma instituição e seu curador não tem recursos para mantê-lo sozinho. O acervo é grande, e demanda espaço até para ser mantido em caixas. Zé está correndo o risco de ir “a nocauteado outra vez”.

O acervo fica em Brejo do Cruz, terra natal de Zé Ramalho da Paraíba. Um empreendimento desse tipo tem de receber suporte dos poderes públicos, A prefeitura, o Estado, O Governo Federal, as empresas de luz e de água, e os abastados do lugar, todos têm de chegar com algum para manter a casa aberta. Mas as terras mátrias são assim mesmo com os seus filhos.

Não é só com Zé que a Paraíba está fazendo isso. O material de Sivuca está ficando goro de tanto esperar pela sua implantação. Vai ser aqui, vai ser acolá, e não sai do lugar. – o papel dos projetos. Dia desses fizeram um alarde porque Glória Gadelha, a viúva do maestro, deu duas dezenas de originais carcomidos pelo tempo para a Fundação Joaquim Nabuco restaurar e guardar. A Fundação restaurou as partituras deterioradas e mandou cópias para Glória. Mas houve quem achasse ruim e fizesse uma celeuma com o fato, como se Glória estivesse desfalcando a Paraíba de alguma coisa, ou com se o Maestro e sua viúva devessem alguma coisa á Paraíba.

Tempos desse escrevi sobre isso. O que é que os grandes nomes devem á Paraíba? Acaso foram estimulados e apoiados? A Paraíba é quem deve a seus filhos, sua projeção nos dias futuros, sua glória no presente. Mas o acervo Zé Ramalho tem de virar fundação, para melhor receber apoio público e privado com o homenageado em vida.

Zé Lins, Augusto dos Anjos, Pedro Américo, José Siqueira, Zé Ramalho, nada devem á Paraíba. A Paraíba é que devem a eles. Todos esses tiveram de sair daqui para sobreviver, para fazer sua arte, tornarem-se conhecidos e dar nome á sua terra. O nome de Zé Ramalho tá na beira da estrada, na entrada e na saída de Brejo do Cruz, assim como na fachada do prédio do seu acervo – mantido por particulares zelosos do conterrâneo famoso. Mas está faltando o nome o nome do poder público. O nome e a verba.

A noticia se espalhando



O BERADEIRO

No Sertão, sem apoio público, acervo Cultural Zé Ramalho fecha as portas.

Leonardo Alves
12/11/2012


Sem apoio público, o Acervo Cultural do cantor e compositor paraibano Zé Ramalho fecha as portas! O Espaço dedicado a Zé Ramalho, no Município de Brejo do Cruz, na cidade onde o artista nasceu não irá mais ser aberto para visitação do publico a partir de janeiro de 2013.

De acordo com o Artista Aurílio Santos, por falta de verbas o acervo não terá como se manter. Há anos que Aurélio vem conservando este patrimônio nacional e luta para manter com vendas de produtos reproduzidos do artista, pois não conta com ajuda de nenhuma instituição publica.

Aurélio Santos também informou que o acervo do artista será encaixado e o destino deste patrimônio ainda não foi definido pelo proprietário.

Leonardo Alves com informações de Aurílio Santos

Salve o Acervo!



Acervo será fechado


ESTADO de vergonha

Sem apoio público, Acervo Cultural Zé Ramalho fecha as portas!

Espaço dedicado ao artista, Zé Ramalho em Brejo do Cruz, cidade onde nasceu o artista, não irá mais ser aberto para visitação do publico a partir de janeiro.

Por falta de verbas o acervo não terá como se manter. Há anos que Aurilio Santos vem conservando este patrimônio nacional e luta para manter com vendas de produtos reproduzidos do artista, pois não conta com ajuda de nenhuma instituição publica.

O acervo será encaixado e o destino deste patrimônio ainda não foi definido pelo proprietário Aurilio Santos.















Zé Ramalho solta o verbo


                  Zé Ramalho e o robô com o rosto de sua mulher para novo clipe /Foto: reprodução

Bruno Astuto


O paraibano Zé Ramalho volta à cena musical com novo CD, clipe e o lançamento do selo Avôhai Music. Sinais dos Tempos é o primeiro álbum de inéditas em cinco anos — os fãs vinham pedindo sua volta depois das gravações em homenagem a Bob Dylan, Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga. O lançamento está previsto para 10 de julho.

“A Avôhai M8usic foi criada para dar segmentação ao meu trabalho em estúdio. Não pretendo lançar nenhum outro artista. Ela servirá única e exclusivamente à minha carreira como autor”, diz o artista, comentando ainda que os únicos responsáveis pela falência das gravadoras são os dirigentes. “São gerentes incompetentes e equivocados que causaram esse desastre cultural só aqui no Brasil. Na Europa e América do Norte o formato CD continua sendo consumido”.

No novo trabalho, Zé também comemora 15 anos de parceria com Robertinho do Recife, co-produtor do CD, que mostra seu lado diretor no comando do clipe da canção Sinais, feito em clima futurista, quase de ficção científica, com cenas de Zé no topo do Alaska contracenando com uma robô com feições de sua mulher, Roberta.

Revista Época