ZÉ RAMALHO E GERALDO VANDRÉ



Há uns anos, Zé Ramalho pediu para eu escrever o texto de apresentação do CD duplo Nação Nordestina. Escrevi.

Na semana de lançamento do disco em São Paulo, o mesmo Zé me convidou para assisti-lo, acho que no Olímpia.

Aproveitei para avisá-lo que iria levar o nosso conterrâneo Geraldo Vandré, inclusive porque ele havia inserido no disco a guarânia Caminhando ou Pra Não Dizer Que Não Falei de Flores, com um surpreendente arranjo feito por Robertinho de Recife, que, aliás, anos depois produziria uma faixa comigo e Zé interpretando um poema de outro Zé, o Nêumanne.

Levei Geraldo e ele gostou muito do espetáculo.

Antes atualizamos conversas no camarim, com um uisquinho muito do bom.

Dessa vez, convidamos Geraldo de novo para assistir o Zé no Credicard Hall.

No primeiro momento, ele topou.

Mas não contávamos com o imprevisto de uma gripe braba que o atacou, forçando-o a vestir duas camisetas, uma sobre a outra, naquele calorzão que fez sábado passado.

E como se não fosse pouco dores fortes no ombro esquerdo o incomodaram; dores essas resultantes de um cumprimento infeliz de um amigo há poucos dias, no Rio.

O cumprimento, na verdade, teve a força de uma tapa.

Assim, impossibilitado de comparecer ao show de Zé, Geraldo mandou um abraço.

E Zé fez o mesmo, tendo como portador o amigo comum Darlan Ferreira.

Detalhe: em 1979, Zé dedicou a cantiga Falas do Povo a Geraldo Vandré, constante do LP Zé Ramalho (A Peleja do Diabo com o Dono do Céu).

Ambos são amigos há muitos anos.

Zé ainda não sabe, mas Geraldo também compôs uma obra em sua homenagem, ainda inédita.

E se Zé gravar um CD só com obras de Vandré, hein?

JORNALISTAS&CIA 1

Amanhã, às 19h30, estarei na festa de premiação de Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade, na EcoHouse, em Pinheiros (Rua Amaro Cavalheiro, 158).

Ano passado integrei a banca de jurados.

Vamos aplaudir os coleguinhas?

JORNALISTAS&CIA 2

Mais um diário encerra as suas atividades: o Jornal da Tarde, que circulará pela última vez quarta que vem. O objetivo é engordar o Estadão. Detalhe: a extinção do JT, fundado em 1968, foi anunciada pela newsletter Jornalistas&Cia há uns 15 dias.

JORNALISTAS&CIA 3

E você já leu o especial MEMÓRIA DA CULTURA POPULAR que circulou contando a vida e obra do rei do baião Luiz Gonzaga? Se não, clique:

http://www.jornalistasecia.com.br/edicoes/culturapopular04.pdf

LUIZ GONZAGA

Músicas de Luiz Gonzaga tem sido vertidas para outras línguas desde a segunda parte dos anos 1950. Você sabia disso? Pois é. E a primeira foram duas: Baião de Dois e Paraíba, compostas em parceria com o cearense Humberto Teixeira. Agora até em coreano, Asa Branca. Clique:

http://www.youtube.com/watch?v=Eq8a6RVhrZ8&feature=g-

FILME

Enquanto isso, o filme Gonzaga – de Pai Pra Filho continua lotando as salas exibidoras. Ainda não o assistiu? Pois tá na hora.

CD

Está chegando à praça o CD Salve 100 Anos Gonzagão, todo com músicas de Téo Azevedo. Participam do disco Dominguinhos, Genival Lacerda, Jackson Antunes, José Fábio, Caju & Castanha e até eu, numa faixa 10 minutos. Contato com Téo: 97486-6068.

MARCO HAURÉLIO

Não li, mas já gostei do novo livro do bom baiano Marco Haurélio: O Príncipe Teiú e Outros Contos Brasileiros (Aquariana), que acaba de ser incluído no Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE).

Parabéns, Marco.


Postado por Assis Ângelo

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